quinta-feira, 27 de outubro de 2011

quando as crianças nos fazem perguntas "dificeis"

pois é, todos nós pais e educadoras passamos por aquelas perguntas "dificeis"... aquelas que eles fazem com toda a sua espontaneidade, quando menos esperamos e nos poem a pensar ora bem... e agora?...

estavamos nós muito bem a estudar o corpo humano: temos uma cabeça, onde está o cabelo, as orelhas, a cara com 2 olhos com pestanas, 1 nariz, uma boca; um tronco que tem na frente o peito e barriga e atrás as costas e o rabinho; do tronco saem os membros, os braços e as pernas, os braços que têm na ponta as mãos, os dedos, as unhas, as pernas que terminam nos pés com dedos e unhas.

e vamos lá ver para que serve tudo isso...
e de repente alguém diz e falta o umbigo que está na barriga!!

"muito bem" digo eu, mas longe de ficar feliz com o elogio, ele ficou pensativo... "que foi?" pergunto-lhe e prontamente surge a questão em alto e bom som: PARA QUE SERVE O UMBIGO???

"bela pergunta... e agora?"

sou apologista de que todas as perguntas devem obter uma resposta que seja verdadeira, a dificuldade que muitas vezes nos surge é como responder de imediato mas com verdade e de forma simples adequada à idade deles, não é pais?


e lá ficamos todos a saber que afinal o umbigo realmente não serve para nada mas que um dia já foi muito importante porque quando eramos muito, muito, muito pequeninos, tão pequeninos que ainda nem tinhamos nascido, a mamã nos alimentava por um tubinho que ía da nossa barriguinha à barriguita dela. quando nascemos já não precisamos do tubinho e o que fica é aquela marca a que chamamos umbigo.

a explicação deve ter sido suficiente porque olharam para o umbigo e seguiram adiante.

durante uma semana o famoso umbigo não foi esquecido em quase nenhum desenho da figura humana... :)

claro que um dia vão querer saber mais, mas até lá...



2 comentários:

Magda Fonseca disse...

:-D
Crianças, as nossas crianças! São o melhor do mundo! Nós cá estaremos para fazer o nosso papel mas o vosso é fundamental. :-)

mds disse...

creio que são ambos, por isso mesmo se trabalharmos lado a lado pais e educadores, resulta melhor.
obrigada